Os
professores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve que já dura
mais de 30 dias, após assembleia geral realizada em Belém. A categoria não
aceitou a proposta feita por representantes do governo do Pará em reunião
realizada na sede da Secretaria de Estado de Administração (Sead).
Um
dos pontos rejeitados foi a retirada das aulas suplementares, o que para a
categoria não resolve o problema da carga horária. Os professores dizem que a
atualização da jornada de trabalho pode ocasionar falta de profissionais nas
escolas. Segundo a categoria seguem em negociação o pagamento de retroativos,
reforma nas escolas, Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) unificado
e jornada de trabalho.
O
Sindicado dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) informou que
entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do
Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) que determinou o retorno dos professores às
salas de aula das escolas estaduais. Pela decisão, a categoria teria 24 horas
para cumprir a decisão sob pena de multa de R$ 20 mil e multa diária de R$ 5
mil.
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